Bem vindo ao Gambaru-Edumangá...


Bem vindo ao Gambaru-Edumangá...

Vamos reconhecer e apreciar a
universalidade encantadora trazidas nos
mangás e animes!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

INTERTEXTUALIDADE

“Os textos a seguir são trechos retirados do livro Intertextualidade Diálogos Possíveis de Ingedore G. V. Koch / Anna Christina Bentes / Mônica Magalhães Cavalcante (Cortez Editora, 2007)”

INTERTEXTUALIDADE

       A intertextualidade ocorre quando, em um texto, está inserido outro texto (intertexto) anteriormente produzido, que faz parte da memória social de uma coletividade ou de memória discursiva dos interlocutores. Isto é, em se tratando de intertextualidade é necessário que o texto remeta a outros textos ou fragmentos de textos efetivamente produzidos, com os quais estabelece algum tipo de relação. (p.17)
Diversos tipos de intertextualidade têm sido relacionados, cada qual com características próprias:

·         Intertextualidade Temática
A intertextualidade temática acontece também entre textos literários de uma mesma escola ou de um mesmo gênero, como acontece, por exemplo, nas epopéias, ou mesmo entre textos literários de gêneros e estilo diferentes (temas que retomam ao longo do tempo, como o do usuário, na Aululária de Plauto, em O Avarento de Molière e em O Santo e a Porca de Ariano Suassuna). (p.18) [...]

·         Intertextualidade Estilística
[...]
A intertextualidade estilística ocorre, por exemplo, quando o produtor do texto, com objetivos variados, repete, imita, parodia certos estilos ou variedades lingüísticas: são comuns os textos que produzem a linguagem bíblica, um jargão profissional, um dialeto, o estilo de um determinado gênero, autor ou segmento da sociedade. (p.19) [...]

·         Intertextualidade Explícita
A intertextualidade será explícita quando, no próprio texto, é feita menção à fonte do intertexto, isto é, quando um outro texto ou um fragmento é citado, é atribuído a outro enunciador; ou seja, quando é reportado como tendo sido dito por outro ou por outros generalizados (“Como diz o povo...”, “segundo os antigos...”). É o caso das citações, referências, menções, resumos, resenhas e traduções. (p.28)
[...]

·         Intertextualidade Implícita
Tem-se a intertextualidade implícita quando se introduz, no próprio texto, intertexto alheio, sem qualquer menção explícita da fonte, com objetivo quer de seguir-lhe a orientação argumentativa, quer de contraditá-lo, colocá-lo em questão, de ridicularizá-lo ou argumentar em sentido contrário. (p.30)
 [...]
       Nos casos de intertextualidade implícita, o produtor do texto espera que o leitor/ouvinte seja capaz de reconhecer a presença do intertexto, pela ativação do texto-fonte em sua memória discursiva, visto que se tal não ocorrer, estará prejudicada a construção do sentido. (p.31)
 [...]
        Há também, casos especiais em que tal recuperação se torna altamente indesejável: é aqui que se poderia falar de plágio. Isto é, o plágio seria um tipo particular de intertextualidade implícita, com valor de captação, mas no qual, ao contrário dos demais, o produtor do texto espera (ou deseja) que o interlocutor não tenha na memória o intertexto e sua fonte, procurando, para tanto camuflá-lo por meio de operações de ordem linguística, em sua maioria de pequena monta, como: apagamentos, substituições de termos, alterações de ordem sintática, transposições etc. (KOCH, Ingedore G., BENTES, Anna Christina, CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Intertextualidade: Diálogos Possíveis. São Paulo: Cortez, 2007)


domingo, 29 de maio de 2011

PERSONAGENS - Peach Girl








http://www.streamlikehell.com/peach-girl-images/523/Image/3545

ENREDO - Peach Girl


Peach Girl conta a história da vida de uma garota chamada Momo fora e dentro da escola.
Momo é uma garota de pele morena o que foge um pouco ao estilo de beleza típico japonês de garota com pele bastante clara. Já a sua amiga Sae é completamente o gênero de rapariga bonita japonesa. No princípio da História Momo vive apaixonada por Touji desde da escola preparatória. Momo pensa que Touji não gosta de garotas com a cor de pele da dela por isso não se arrisca muito em relação a ele. Apesar do que Momo pensa, Touji não tem qualquer problema com a cor de pele dela e gosta realmente dela. O problema é que a suposta amiga de Momo, Sae, tenta imitá-la em tudo e fazer Momo perder tudo o que tem. Por isso mal Sae sabe que tanto Touji como Momo gostam um do outro tenta fazer de tudo para que esse amor acabe, mesmo quando Momo e Touji começam a namorar, acabando por conseguir acabar com namoro dos dois e passando a namorar com Touji a partir da chantagem com este. Para ultrapassar todas as situações difíceis, Momo tem um amigo Kairi que a anima e a ajuda sempre. Ambos se conheceram anos antes quando Momo salvou a vida de Kairi, quando este se afogava no mar. Mesmo quando Momo namorava com Touji, Kairi andava atrás dela e dizia que a amava e quando estes acabaram por culpa de Sae, Kairi foi o que ajudou Momo a superar tudo, fazendo com que Momo-chan se apaixona-se por ele. Ambos começam com uma relação que contra a vontade de Momo segue por caminhos por traição por parte de Kairi, que apesar de adorar Momo também ama a infermeira da escola, Misao Aki. Ao longo da história Momo fica várias vezes confusa com os sentimentos dela por Touji e por Kairi e Sae na maioria das vezes tenta destruir a vida de Momo por pura inveja e cíume. Quando realmente está decidida que ama Kairi, é ele quem fica confuso em relação aos sentimentos, pois ele ainda ama a Misao. Momo descobre que ele ama as duas e o aconselha a se declarar para Misao, mas Misao não pode corresponder os sentimentos dele pois ama o irmão dele, Ryo. Mesmo depois de saber que nunca poderá ter seus sentimentos correspondidos, ele ainda fica confuso e vai viajar para dar um tempo e pensar. Momo dá um prazo á ele, até o fim das férias de verão para se decidir. Ela só iria esperar no máximo cinco minutos, se ele não aparecesse ela iria viajar sozinha para a praia. Kairi vai viajar e Momo continua em seu trabalho de verão, no qual estava trabalhando junto de Kairi. Já que Kairi foi viajar, abriu-se uma vaga de emprego. Sae fala para Touji ir trabalhar lá, e ele vai. Touji e Momo começam a se falar mais, e vão assistir aos fogos de artifício juntos. Kairi viajou até chegar em uma cidade e lá ficou em um emprego em um restaurante. Conseguiu pensar e descobrir que realmente ama Momo-chan. Então no dia do prazo de Momo-chan ele volta para a cidade. Momo o espera em uma praça, mas aconteçe um imprevisto. Kairi encontra Ryo sendo agredido e Misao-chan entra na frente de Ryo, e acaba se machucando. Kairi a leva até o hospital, mas até chegar na praça, Momo já havia ido embora. Kairi encontra Sae, que o diz para ir á mesma praia que Momo está indo para encontrá-la. Momo vai até a praia sozinha. Até que Touji apareçe e diz que seguiu ela. Eles conversam e começa a ter uma tempestade e os trens pararam.Por causa da tempestade Kairi não consegue chegar na praia, então resolve ir andando 20 km até chegar lá. Sem ter onde touji ficar, Momo diz para ele ir ir até a pousada com ela, onde já tinha um quarto reservado. No quarto eles conversam, mas acaba a luz e eles acabam se beijando e Touji diz que ainda ama muito ela. Kairi liga para a pousada onde Momo está, e um senhor atende e diz que ela está no quarto com um amigo.Ele fica chocado.No dia seguinte Momo e Touji vão até a estação de trem para ir embora juntos, pois ela pensa e quer ficar com Touji, pois ele sempre a protegeu. Kairi vê eles dois juntos e fica arrasado. Momo acha que Kairi não gosta dela e por isso não foi na praça se encontrar com ela. Na escola Kairi finge que nada aconteçeu mesmo estando muito triste por dentro. Ele vai ver como está Misao e vê um arranhão no rosto dela e toca o rosto dela. Momo vê a cena e se sente triste, pensando que ele realmente ainda ama Misao. Kairi tem uma foto de Momo em sua carteira e a deixa cair. Momo a vê e a pega. No outro dia tenta colocar-la de volta mas Kairi vê e diz que ainda a ama. Kairi pede para ela escolher ele ou o Touji, e ela escolhe o Touji. Kairi fica arrasado. Chegando as férias, Momo planeja viajar com Touji para a praia, mas antes Sae vai visitá-la em casa e explica que o Kairi andou 20km até encontrar ela e o vê com Touji, que na verdade ele ama muito ela. Ela fica pensando e começa a chorar. No caminho ela também encontra Misao, e Misao explica tudo para ela, que Kairi apenas acompanhou ela até o hospital pois a machucaram. Momo percebe que está atrasada para encontra Touji e sai correndo. Sae e Kairi ficam observando Touji esperando por Momo-chan, e acham que ela não irá ir, mas ela chega e encontra Touji, e vão viajar. Kairi fica muito triste e resolve ir viajar para a praia também para falar com Momo, e Sae vai junto.Momo vai ao hotel com Touji, mas fica estranha e Touji a pergunta o que é, mas ela diz que não é nada.Enquanto isso Kairi vai até a praia e acaba perdendo sua capinha de celular que Momo fez para ele. Ele encontra mas um homem a estava usando. Ele pede para devolvê-la mas o homem joga no mar, Kairi sem pensar entra no mar. Momo recebe uma mensagem no celular de Kairi escrito Não consigo viver sem você, vou virar comida de peixe. Momo fica desesperada e vai até a praia, Touji tenta impedí-la mas ela vai mesmo assim. Quando chega lá encontra Kairi se afogando, e vai resgatá-lo. Faz operação boca-a-boca , mas Kairi não estava respirando. Momo começa a chorar muito, mas Kairi acorda e acha que morreu e está no céu, porque Momo estava lá. Momo e ele se beijam, e ele pergunta como ela soube que ele estava na praia. Ela responde que ele mandou uma mensagem, mas ele diz que não mandou mensagem nenhuma. Então Sae apareçe e diz que foi ela que mandou a mensagem.http://pt.wikipedia.org/wiki/Peach_Girl

ENREDO - Os Cavaleiros do Zodíaco

Seis anos antes dos eventos descritos pela série, cem órfãos do Japão são enviados para diversas partes do mundo para que se tornem lendários guerreiros conhecidos como "Cavaleiros", soldados sob o comando da deusa grega Atena. Tais guerreiros são protegidos por uma constelação celestial.
O poder dos Cavaleiros se origina do entendimento da natureza do "Cosmo", uma essência espiritual que teve origem com o Big Bang. O conceito do "Cosmo" dita que cada átomo do corpo humano é similar a um pequeno sistema solar, e como o corpo possui biliões de átomos, sua totalidade forma um "pequeno Cosmo" ou um "pequeno universo". Cada pessoa possui um Cosmo único, e os Cavaleiros são capazes de utilizá-lo para realizar actos sobre-humanos.
O foco da história é em um dos órfãos chamado Seiya. Enviado para o Santuário na Grécia para se tornar o Cavaleiro de Pégaso, ele cumpre sua missão após seis anos de treinamento e retorna ao Japão para rever sua irmã mais velha. Como a mesma desapareceu no mesmo dia em que Seiya viajou para o Santuário, Saori Kido, a neta do homem que enviou todos os órfãos para treinar, faz um trato com ele e o convence a participar da Guerra Galática, um torneio que reúne os órfãos que se tornaram Cavaleiros para que se enfrentem em busca do prémio: a Armadura de Ouro de Sagitário. Se Seiya participasse e ganhasse, Saori iniciaria uma busca por sua irmã.
Durante a série, Seiya se torna amigo e aliado de outros Cavaleiros de Bronze: Shun de Andrômeda, Shiryu de Dragão, Ikki de Fênix e Hyoga de Cisne. Juntos, eles lutam para proteger a deusa Atena de qualquer perigo, assim como seus antecessores fizeram durante milénios. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiros_do_Zod%C3%ADaco#Enredo

ENREDO - Fairy Tail




Fairy Tail (em japonês: フェアリーテイル, Fearī Teiru?) é um mangá e anime criado por Hiro Mashima, autor da série de sucesso Rave Master. Fairy Tail é publicado semanalmente no Japão, na revista Weekly Shonen Magazine. O mangá começou a ser publicado em agosto de 2006, na edição 35 da Weekly Shonen Magazine. O anime segue as aventuras do mangá, a maga Lucy Heartfilia se junta a Fairy Tail quando conhece Natsu Dragneel, que está à procura do dragão Igneel. Em 16 de julho de 2010 durante o evento de animes Anime Friends a Editora JBC anunciou que havia comprado os direitos sobre o mangá e assim iria públicar a série no Brasil, e ja está no Volume 6[1]. Ao contrário do que todos pensavam Fairy Tail não terá pausa até 2011
.
A série de Fairy Tail gira em torno das aventuras de seus protagonistas, Lucy Heartfilia, Gray Fullbuster, Erza Scarlet e Natsu Dragneel, tendo o gato falante Happy como coadjuvante. Lucy Heartfilia é uma jovem maga de 17 anos que deseja tornar-se uma maga evoluída. Para isso, ela terá que entrar em uma guilda de magos, para ganhar dinheiro, sobreviver e também aprimorar suas habilidades. Ela chega até a cidade de Harujion, onde Natsu Dragneel e Happy desembarcam para procurar Igneel, o dragão que criou Natsu como se fosse um filho, e que um dia, repentinamente, sumiu. Lucy, encontra Natsu e Happy ocasionalmente, após se envolverem com um perigoso criminoso que tenta transformar Lucy em sua escrava. Após salvar Lucy, Natsu, que é mago de uma das guildas mais famosas, a Fairy Tail, convida a garota a juntar-se a guilda. Assim, Lucy entra para a Fairy Tail, onde começa a viver todo tipo de missão perigosa junto com Natsu e Happy
A história se passa em um lugar conhecido como Mundo Mágico, uma terra onde a magia é usada em larga escala e os magos gozam de um alto status. Para organizar e facilitar a vida dos magos, surgem as guildas, organizações de magos controladas pelo Conselho que, por sua vez, controlado pelo governo. Uma guilda funciona como uma agência de empregos: um cliente encomenda um serviço, um mago escolhe este serviço e se o completar com sucesso recebe uma recompensa que varia de acordo com a periculosidade e grau de dificuldade da "missão". Porém, assim como existem guildas pacíficas como a Fairy Tail, também existem guildas de mercenários, com fins e objetivos escuros.
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fairy_Tail#Enredo

ENREDO - Naruto

O Mangá conta a história de um menino chamado Uzumaki Naruto, uma criança da vila de ninjas da aldeia da Folha, no País do Fogo (em um mundo fictício).

Quando ainda bebê Naruto teve o monstro Kyuubi, uma raposa de nove caudas, aprisionado em seu corpo pelo Yondaime (quarto Hokage da vila de Konoha), para salvar a vila.

Desde então, Naruto é visto por muitas pessoas como um monstro, não só pelos familiares das pessoas que a Kyuubi matou, mas também por pessoas que sofrem com as besteiras feitas por Naruto.

Incompreendido, Naruto sonha em se tornar um ninja poderoso, e ser nomeado Hokage (o mestre da vila), pois assim suas verdadeiras habilidades seriam mostradas e sua força seria reconhecida por todos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Naruto

SOBRE O MANGÁ - O Mangá no Brasil - Informações retiradas da Wikipédia.

No Brasil
A popularidade do estilo japonês de desenhar é marcante, também pela grande quantidade de japoneses e descendentes residentes no país. Já na década de 1960, alguns autores descendentes de japoneses, como Minami Keizi e Claudio Seto, começaram a utilizar influências gráficas, narrativas ou temáticas de mangá em seus trabalhos. O termo mangá não era utilizado, mas a influência em algumas histórias tornou-se óbvia.[10][11] Alguns trabalhos também foram feitos nos anos 80, como o Super-Pinóquio de Claudio Seto e o Robô Gigante de Watson Portela pelo selo Bico de Pena da Grafipar[12] e o Drácula de Ataíde Braz e Neide Harue pela Nova Sampa.[13]
Embora a primeira associação relacionada a mangá, a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, tenha sido criada em 3 de fevereiro de 1984, o "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai X[14], Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco[15] pelas editoras JBC e a Conrad (antiga Editora Acme).
Esses, porém, não foram os primeiros títulos a chegar ao território brasileiro. Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e começo dos anos 90 sem tanto destaque, como Lobo Solitário em 1988 pela Editora Cedibra, primeiro mangá lançado no Brasil,[16] Akira pela Editora Globo, Crying Freeman, pela Nova Sampa, A Lenda de Kamui (Sanpei Shirato) e Mai - Garota Sensitiva pela Editora Abril[17], Cobra[18] e Baoh pela Dealer e Escola de Ninjas (Ben Dunn) pela Nova Sampa.[19] Porém, a publicação de vários títulos foi interrompida e o público brasileiro ficou sem os mangás traduzidos por vários anos. Existiram ainda edições piratas de alguns mangás.[20]
O mais famoso foi Japinhas Safadinhas lançado em nove edições pela "Big Bun" (selo erótico da Editora Sampa)[21][22]. O mangá era uma versão sem licenciamento de Angel de U-jin.
O movimento voltou a produzir frutos nos anos 90. Com a inconstância do mercado editorial brasileiro, existe pelo menos uma revista nacional no estilo mangá que conseguiu relativo sucesso: Holy Avenger. Além deste há também outras publicações bastante conhecidas pelos fãs de mangá, como Ethora[23], Combo Rangers, Oiran e Sete Dias em Alesh do Studio Seasons[24], e a antiga revista de fanzines Tsunami[25]. Atualmente os quadrinhos feitos no estilo mangá, tirando algumas exceções, como as citadas acima, se baseia em fanzines. Em 2008 a Maurício de Sousa Produções lançou Turma da Mônica Jovem[26], versão adolescente da Turma da Mônica, em 2009, a Ediouro Publicações lançou a revista Luluzinha Teen e sua Turma[27] e em 2010 é a vez do personagem Didi Mocó do humorista Renato Aragão ganhar sua versão mangá na revista Didi & Lili - Geração Mangá da Editora Escala[28] . No fim desse de 2009, começaram a ser lançados mangás didáticos, com a série O Guia Mangá, da editora Novatec.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mang%C3%A1

REPORTAGEM - Reportagem: 100 anos da Imigração Japonesa - Personagens de Maurício de Souza

História do Mangá

História
Um gravura de Katsushika Hokusai precursora do mangá moderno.
Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.
A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.
No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (em japonês: 漫画, Kanji?), Hiragana (em japonês: まんが, Hiragana?), Katakana (em japonês: マンガ, Katakana?) e Romaji (Manga).
Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.
Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.
Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.
Nessa época, mangás eram bastante caros, começaram a surgir compilações em akahons (ou akabons, livros vermelhos), livros produzidos com papel mais barato e capa vermelha e do tamanho dos cartões postais (B6).[2]
É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.
Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.
Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.
Em 1947, Tezuka criou publicou no formato akahon, um mangá escrito por Sakai Shichima, Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), um título de grande de sucesso que chegou a vender 400 mil exemplares.

SOBRE O MANGÁ