No Brasil
A popularidade do estilo japonês de desenhar é marcante, também pela grande quantidade de japoneses e descendentes residentes no país. Já na década de 1960, alguns autores descendentes de japoneses, como Minami Keizi e Claudio Seto, começaram a utilizar influências gráficas, narrativas ou temáticas de mangá em seus trabalhos. O termo mangá não era utilizado, mas a influência em algumas histórias tornou-se óbvia.[10][11] Alguns trabalhos também foram feitos nos anos 80, como o Super-Pinóquio de Claudio Seto e o Robô Gigante de Watson Portela pelo selo Bico de Pena da Grafipar[12] e o Drácula de Ataíde Braz e Neide Harue pela Nova Sampa.[13]
Embora a primeira associação relacionada a mangá, a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, tenha sido criada em 3 de fevereiro de 1984, o "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai X[14], Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco[15] pelas editoras JBC e a Conrad (antiga Editora Acme).
Esses, porém, não foram os primeiros títulos a chegar ao território brasileiro. Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e começo dos anos 90 sem tanto destaque, como Lobo Solitário em 1988 pela Editora Cedibra, primeiro mangá lançado no Brasil,[16] Akira pela Editora Globo, Crying Freeman, pela Nova Sampa, A Lenda de Kamui (Sanpei Shirato) e Mai - Garota Sensitiva pela Editora Abril[17], Cobra[18] e Baoh pela Dealer e Escola de Ninjas (Ben Dunn) pela Nova Sampa.[19] Porém, a publicação de vários títulos foi interrompida e o público brasileiro ficou sem os mangás traduzidos por vários anos. Existiram ainda edições piratas de alguns mangás.[20]
O mais famoso foi Japinhas Safadinhas lançado em nove edições pela "Big Bun" (selo erótico da Editora Sampa)[21][22]. O mangá era uma versão sem licenciamento de Angel de U-jin.
O movimento voltou a produzir frutos nos anos 90. Com a inconstância do mercado editorial brasileiro, existe pelo menos uma revista nacional no estilo mangá que conseguiu relativo sucesso: Holy Avenger. Além deste há também outras publicações bastante conhecidas pelos fãs de mangá, como Ethora[23], Combo Rangers, Oiran e Sete Dias em Alesh do Studio Seasons[24], e a antiga revista de fanzines Tsunami[25]. Atualmente os quadrinhos feitos no estilo mangá, tirando algumas exceções, como as citadas acima, se baseia em fanzines. Em 2008 a Maurício de Sousa Produções lançou Turma da Mônica Jovem[26], versão adolescente da Turma da Mônica, em 2009, a Ediouro Publicações lançou a revista Luluzinha Teen e sua Turma[27] e em 2010 é a vez do personagem Didi Mocó do humorista Renato Aragão ganhar sua versão mangá na revista Didi & Lili - Geração Mangá da Editora Escala[28] . No fim desse de 2009, começaram a ser lançados mangás didáticos, com a série O Guia Mangá, da editora Novatec.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mang%C3%A1
Adoro mangás por seu estilo, suas caracteristicas marcantes como: os olhos grandes,e seus tregeitos...
ResponderExcluirFiquei muito interessada, principalmente depois de saber que tambem existem mangás brasileiros...
Já que so conhecia a turma da Mônica Jovem. agora com esse blog pude aprimorar meus conhecimentos.